sexta-feira, 25 de outubro de 2019

À Descoberta de Portugal

Não é segredo para ninguém que o nosso país é um lugar repleto de História, tradição e cultura e, neste sentido, as crianças da Sala Friedrich Froebel estão a desenvolver um projeto com o nome “À Descoberta de Portugal”. Este projeto surgiu em conversa com o grupo de crianças no regresso ao colégio, após o período de férias de verão. Com tantas novidades, assuntos, momentos e situações importantes para partilhar acerca das férias, foi interessante descobrir o que as crianças conheciam acerca de Portugal com base nas suas vivências. 

É importante a equipa de adultos partir dos interesses e saberes da criança para os ampliar e diversificar, despertando novos interesses e fomentando a curiosidade e o desejo de aprender mais. Tal como referem as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar, “planear com as crianças, individualmente, em pequenos grupos ou no grande grupo, são oportunidades de participação nas decisões sobre o currículo, em que a criança faz propostas, prevê como as vai pôr em prática e com quem” (ME, 2016, pág.16). Tendo estes pressupostos em consideração, a planificação/elaboração de um projeto ocorre de forma progressiva à medida que as crianças vão realizando novas aprendizagens, descobrindo as suas potencialidades, desenvolvendo o seu raciocínio cognitivo, a capacidade de espírito crítico, evidenciando novas curiosidades, desejo de saber mais e aprender mais. As crianças, efetivamente, devem participar de forma ativa no processo de pesquisa de informação, na própria elaboração dos registos com as suas descobertas, na sugestão de atividades, ideias, opiniões e no levantamento de novas questões/observações, de forma a valorizar, respeitar e motivar em todas as suas intervenções.

Assim, de forma prática, as crianças ao longo do mês de outubro tiveram a oportunidade de descobrir um pouco mais acerca deste cantinho à beira-mar plantado, entender o significado da bandeira e reproduzir a sua própria bandeira, conhecer e aprender o hino nacional e descobrir que há outros países com uma bandeira própria, como o Brasil e Angola (países de origem de alguns amigos na sala). Em situação de grande grupo, e de forma organizada, as crianças partilharam os nomes e curiosidades de cidades de Portugal que conhecem e/ou já visitaram, sendo valorizado e consequentemente registado pela educadora. Numa fase seguinte, pretende-se explorar um pouco acerca da cultura gastronómica, musical e inclusivamente de algumas tradições nacionais relevantes. Este com certeza apenas o início de um projeto que certamente desencadeará novos projetos em paralelo com vista aos interesses que vão surgindo por parte das crianças.



Educadora Susana Bessa, Sala Friedrich Froebel

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

O Mundo pelos Olhos do Grupo dos 4 Anos

Desde o ano passado que embarcamos numa viagem por vários países que ultrapassou as barreiras do espaço e do tempo e, este ano, continuamos nesta senda. Ora, a importância de projetos deste género ultrapassa os conhecimentos culturais que à partida ressaltam. A aprendizagem acontece durante todo o processo e não envolve apenas conteúdo. As crianças desenvolvem competências não-cognitivas, ou sócio emocionais que são fundamentais para a sua formação integral. Conviver, negociar, argumentar, respeitar a opinião do outro, lidar com frustrações, colaborar, trabalhar em equipa, são algumas dessas aptidões.

O mais interessante é que o resultado deste projeto será sempre uma ação ou um produto. Deste modo, as crianças veem suas aprendizagens transformarem-se em algo concreto – uma canção (Beatles), uma história (A Lenda do Monte Fugi), uma construção com argila (um vulcão), uma obra de arte (A Criação), enfim, tudo o que a criatividade e a sensibilidade permitirem para construir a memória do trabalho.

Todo este caminho, depois de vivenciado, traz grandes resultados. Mais do que conteúdos e informações, estimula nas crianças o pensamento científico, atitudes de pesquisadores e pensadores, ou seja, pessoas que perguntam, investigam, criam, interagem, acolhem e vão buscar, em conjunto com os colegas, as respostas sobre o que desconhecem.



Educadora Florbela Rios, Sala Jerome Bruner

O Ensino da Ciência no Pré-escolar

As crianças são ‘cientistas ativos’ que procuram, constantemente, satisfazer a sua insaciável curiosidade sobre o mundo que as rodeia” (Reis, 2008: 16)

A finalidade da educação científica no Pré-escolar não é persuadir todas as crianças a serem cientistas, mas, antes, ajudar a tornar a ciência mais acessível a todas as crianças. Assim é importante ajudá-las a desenvolver competências nos processos científicos, que lhe serão úteis numa aprendizagem escolar da ciência, mas também noutras áreas.

Esta é uma área considerada de grande potencial na educação Pré-escolar pois, para além das oportunidades de desenvolvimento conceptual e procedimental, proporciona ainda oportunidades de desenvolvimento de atitudes na relação que a criança tem com os outros, nos cuidados consigo mesma e também nos hábitos que cria no seu dia a dia, através do respeito pelo ambiente e pela cultura. As atividades na área das ciências permitem que a criança observe e explore o mundo ativamente, possibilitando que (re)construa o seu conhecimento, estruture o seu pensamento e desenvolva atitudes e valores essenciais para o seu desenvolvimento pessoal e social.

Nesse âmbito, no dia 11 de outubro, elaboramos uma experiência científica que ofereceu aos mais novos a possibilidade de conhecer como se formou o planeta Terra e as suas camadas (crosta terrestre, manto e núcleo). Com esta atividade pretendeu-se promover a literacia científica das crianças, "procurando realçar as finalidades da educação em ciências de base experimental, de forma alimentar a curiosidade das crianças e estimular o seu desenvolvimento cognitivo e emocional". (in Brochura "Despertar para a Ciência" - DGIDC, 2009)





Educadora Joana Patrício, Sala Sérgio Niza

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

O Desenvolvimento da Linguagem

A comunicação é feita essencialmente através da linguagem, sendo também através dela que se faz a aprendizagem. A comunicação oral deve estar desenvolvida de forma correta antes da idade escolar, isto porque a dificuldade de compreender o que é dito e a dificuldade em exprimir-se pode comprometer o sucesso escolar. A linguagem vai ser primordial para mediar todas as aprendizagens e aquisições da criança.

A fonologia das palavras é essencial, pois é ela que mais tarde podem constituir maior prejuízo na posterior aquisição da leitura e da escrita. A criança deve ser exposta a novas aprendizagens com uma forte base linguística. Os pais e educadores devem estar atentos a forma como a criança se expressa e começar desde cedo a corrigir quotidianamente os erros de expressão.

A comunicação começa desde muito cedo, o bebé antes de falar, chora, sorri, grita, até que a partir dos 12 meses começam a surgir os sons e a  partir destas as primeiras palavras. O desenvolvimento da fala ganha dimensão por volta dos 2 anos, uma vez que já começamos a ter palavras percetíveis e o surgimento de frases

Claro que existem variações e os marcos de desenvolvimento são um pouco variáveis, contudo é necessário estar atento ao processo de desenvolvimento da linguagem.

A criança com dois anos compreende ordens complexas, diz o seu nome, reconhece muitos objetos e imagens e utiliza cerca de duas a três palavras. Os pais e educadores devem, portanto, enriquecer o vocabulário, explicando o significado das novas palavras e corrigindo, sempre que necessário, os erros de expressão sem contudo insistir demasiadamente.


Educadora Carolina Lopes, Sala Célestin Freneit

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Aprender Através da Arte

Segundo Vigotsky (2009) quanto mais veja, ouça e experimente, quanto mais aprenda e assimile, quanto mais elementos reais disponha na sua experiência, quanto mais será considerável e produtiva a imaginação infantil. 

Partindo deste princípio, com o qual concordo plenamente, e acreditando que a arte possibilita que a criança adquira atitudes essenciais para o seu desenvolvimento, como senso crítico, sensibilidade e criatividade, desenvolvemos na nossa sala um projeto relacionado com a arte e aprender através da arte.

Deste modo, iremos trabalhar com obras de arte, de diferentes artistas (Piet Mondrian, Joan Miró, entre outros), todos eles com referências à realidade das crianças, para que possam encontrar alguma identificação e, assim, trazemos para a nossa sala o conhecimento de mundo, enriquecendo e ampliando o universo cultural das crianças. Mas não só, também trabalhamos conceitos matemáticos (cores, formas, linhas,…), figuras (figura humana, figuras abstratas, símbolos,…), aprendendo que, por meio do desenho, da pintura e da escultura, podemos dizer algo.

O importante é a criança aprender a valorizar a arte e não necessariamente tornar-se um artista. É trabalhando assim que mostramos às crianças que cada um tem a sua singularidade, que cada um tem a sua maneira própria de desenhar, pintar e que todos devem ser valorizados e respeitados.

Realizar atividades e práticas que englobem a Arte é falar que ela não ocorre isoladamente, pois trabalha o controlo corporal, o domínio sensório-motor, a sensibilidade estética, interação com o próximo, além de conceder confiança suficiente para a criança experimentar o mundo.




Educadora Sandra Moreira, Sala Ovide Decroly

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Exploração Sensorial na Creche

O corpo da criança é o seu veículo de aprendizagem e vivência, assim sendo, faz todo o sentido ajudá-la a conhecer o mundo, o outro e o “eu” através da exploração dos seus cinco sentidos.

É na creche que se dá essa primeira exploração que se expande ao longo de toda a sua infância, aumentando em cada etapa o grau de complexidade das atividades propostas.

Quando as crianças têm espaço e liberdade para se movimentarem, aprendem a medir a sua força e os seus limites. É a brincar que a criança cresce a tentar descobrir o meio que a rodeia, para isso ela usa o seu corpo e sobretudo os seus sentidos para:

- Ouvir histórias, canções, lengas-lengas, rimas;
- Observar as imagens e os elementos da natureza;
- Sentir as diferentes texturas e os materiais;
- Cheirar aromas e perfumes da natureza;
- Provar novos sabores.

Por meio da exploração, da curiosidade, da observação as crianças procuram entender o como e o porquê das coisas que os rodeiam.




Educadora Vera Ferraz, Sala Maria Montessori

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Dia Mundial do Animal

Anualmente, a 4 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Animal, e, por este motivo na Sala Loris Malaguzzi assinalou-se este dia com o intuito de celebrar a vida animal, de sensibilizar as crianças para a necessidade de proteger os animais e a preservação de todas as espécies, nomeadamente dos gatos e de dar a conhecer às crianças a profissão de veterinário.

Assim sendo, a mãe do João Lopes que é médica veterinária fez-nos uma visita e trouxe consigo dois gatos bebés que fizeram as delícias de todos.

Aprendemos que o veterinário é o médico dos animais, ou seja, quem trata deles quando estão doentes ou magoados. Ficamos a saber que os animais também tomam vacinas como os humanos para se protegerem e ficarem fortes e saudáveis. E, no fim, estivemos a ouvir o coração dos dois gatinhos a bater com a ajuda de um estetoscópio e a dar-lhes colo e a fazer festinhas. Foi uma manhã muito animada e divertida!




Educadora Maria João Paiva, Sala Loris Malaguzzi

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Como Podemos Trabalhar a Matemática com Crianças Pequenas?

Na verdade, na maioria das vezes a aprendizagem da matemática não é o primeiro objetivo que está inerente a determinada atividade. Desta forma, a matemática acaba por ser uma das linguagens que pode ajudar a criança a envolver-se no processo de ensino e aprendizagem. 

Por exemplo, quando um bebé explora livremente objetos, aprende que o objeto cai, que alguns são mais pesados que outros e até têm diferentes formas e tamanhos, ele a partir dessa exploração vai compreendendo processos de comparação, medição e representação espacial.

Nesta linha de pensamento, é importante reforçar a ideia que quando os bebés nascem entram em contacto com um mundo o qual não conhecem e, por isso, a vontade e curiosidade de o conhecer vai sendo cada vez maior. Em contexto escolar, as dinâmicas educativas – rotina, espaço, interações e materiais-, são essenciais na vida da criança porque são elas que dão a estabilidade necessária para um desenvolvimento harmonioso, holístico e seguro.

Na sala de atividades, a exploração do espaço está intimamente relacionado com a aprendizagem da matemática e com o desenvolvimento da motricidade (fina e grossa). É, primeiramente, importante que a criança explore o espaço que ocupa, experimentando perspetivas no espaço e capacidades motoras para depois se especificar numa exploração mais minuciosa.

Desta forma, é visível nesta faixa etária as crianças interessarem-se por “encher e esvaziar objetos, encher um copo com água; encher ou esvaziar um contentor de areia, rolhas, pedrinhas tirar para fora e voltar a pôr, tirar os brinquedos da estante ou do armário; tira os brinquedos de dentro do cilindro, caixa ou cesto desmontar algo e voltar a montá-lo abre livros e portas; tira a tampa das caixas; tira uma peça de roupa e tenta vesti-la outra vez” (Post & Hohmann, 2011, p. 50).

Aos poucos, as crianças pequenas, vão assim, através destas ações, adquirindo as habilidades necessárias para, futuramente, aprender matemática.

No currículo do berçário e da creche, a metedologia High-Scoope, através das experiências-chave, são um excelente elemento orientador para a construção de bases matemáticas. Elas estão relacionadas com a dimensão de quantidade e número em que as crianças se envolvem enquanto funcionam com diversos materais, experimentando, assim, várias situações: “o experimentar “mais” onde, por exemplo, a criança manipula um objeto e a seguir um outro de um conjunto de objetos, ou ainda, quando pede “mais” de alguma coisa (cereais, leite, etc.); a correspondência de um-para-um onde, por exemplo, a criança tenta pôr um chapéu, ou uma meia em cada pé, ou ainda, põe um boneco dentro de cada carrinho” (Post & Hohmann, 2011, p. 48).

De forma a concluir, é importante ainda mencionar o papel dos educadores e professores ao longo deste processo. É da responsabilidade dos docentes promoveram experiências de aprendizagem cada vez mais desafiadoras para que se construam novos conhecimentos, contemplando sempre nas suas ações o conceito de diferenciação pedagógica.




Educadora Mariana Espinheira Rio, Salas Jean Piaget e Lev Vygotsky

Brincando com a Matemática desde a Creche

A melhor forma de despertar o gosto pela Matemática desde os primeiros anos de vida é a brincar! 

“A brincar?”, dizem vocês! Sim, é através do jogo lúdico que as crianças descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e assim vivem e descobrem a Matemática. Uma criança aprende muito de Matemática sem que o adulto precise ensiná-la, pois a Matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizamos o pensamento, nas brincadeiras e nos jogos infantis. Contudo, o adulto deve impulsionar este conhecimento, promovendo experiências e disponibilizando tipos de materiais que possibilitem às crianças tais descobertas.

É importante para um educador perceber que pode trabalhar a Matemática, principalmente em idades mais precoces, sem se preocupar tanto com a representação dos números ou com o registro no papel e que pode colocar em contacto com a Matemática crianças de todas as idades, desde bebês.

Podemos pensar a Matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação com o mundo. Tudo o que temos de fazer é criar condições para que a Matemática seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das crianças.  

O trabalho de Matemática na infância deve, dessa forma, garantir que as crianças façam mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras geométricas. É preciso que possam, partindo dos conhecimentos prévios de cada uma, avançar nos seus conhecimentos mediante situações significativas de aprendizagem. Várias são as possibilidades para que isso ocorra: as situações de jogos; as resoluções de problemas; atividades lógicas, etc.

O que vai garantir uma aprendizagem consistente é que a criança possa ser a protagonista desse processo, ou seja, um ser ativo que procura respostas a questões verdadeiras e instigantes. Sem nunca esquecer o papel fundamental do adulto/educador, enquanto promotor e mediador da aprendizagem, pois possui o papel de acompanhar as atividades, ensinando e promovendo oportunidades em que a criança possa desenvolver-se mais e de uma forma adequada à sua idade e grau de desenvolvimento.




Educadora Sandra Moreira, Sala Loris Malaguzzi

terça-feira, 23 de abril de 2019

As Cores e as Formas Geométricas

Desde muito pequenos estamos inseridos num mundo onde a Matemática está, naturalmente, muito presente no nosso quotidiano, sem por vezes nos apercebermos. O mesmo acontece ao longo do dia-a-dia na Sala Ovide Decroly, em que as crianças demonstram curiosidade por tudo ao seu redor, tendo a oportunidade de experienciar e vivenciar diversas experiências matemáticas de forma muito natural como o próprio brincar, as rotinas, a gestão temporal, as regras, os jogos...

Como refere Zatz Halaban (2006), brincar é essencial para a criança, que aprende a interagir com o mundo incentivando a lógica, a capacidade de estratégia, a tomada de atitudes, o desenvolvimento do raciocínio, da concentração, da imaginação promovendo a autonomia de pensamento. Neste sentido, o jogo e o brincar detém de um papel primordial na nossa sala, para que as crianças se apropriem de forma natural e progressiva de conceitos matemáticos, construindo de forma ativa e participativa o seu próprio conhecimento.

A título de exemplo, as crianças da Sala Ovide Decroly têm vindo explorar e a descobrir a existência de diferentes formas geométricas através de jogos que implicam observação e manipulação de objetos com essas mesmas diversas formas. De forma lúdica, prazerosa e interessante estão a aprender a discriminar, a diferenciar e a identificar o quadrado, o círculo e o triângulo. Existe assim, uma construção contínua de conhecimentos com base no experimentar e na resolução das dificuldades que vão acontecendo ao longo do jogo, favorecendo o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático e do pensamento. À medida que as crianças brincam de forma ativa e divertida, vão experienciando opções, observando diferenças e semelhanças, apercebendo-se de algumas propriedades, adequando estratégias através da tentativa-erro acabando por, naturalmente começar a distinguir as características das formas geométricas nomeando-as e diferenciando-as corretamente. O papel do educador neste processo de aprendizagem é de mediador e facilitador levando o aluno aprender a aprender.



Esta aprendizagem ativa e participada detém de um papel fulcral em idades precoces favorecendo futuras aprendizagens. A brincar, aprendemos Matemática!


Educadora Susana Bessa, Sala Ovide Decroly