Professora Maria Inês
Porto
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Locus
No
passado dia 13, o colégio inaugurou a sua exposição "Locus",
marcando a evolução de lugares e espaços educativos ao longo de 25 anos.
Dizem
por aí que o lugar fazem-no as pessoas, mas a verdade é que há pessoas que
sentem falta de lugares. Quando há quase 7 anos atrás entrei no Espinheira Rio,
senti-me em casa! Era uma escola pequena, com uma harmonia doméstica que nos
enchia de conforto, e que nem por isso deixava de ser uma escola, cheia de
projetos e de vida, de propostas educativas que cada vez se tornaram mais
fortes!
No
piso inferior, o refeitório era apenas metade, onde hoje é o nosso vestiário
era o escritório que servia também como secretaria, sala de professores e
economato. A sala de estudo era logo ao lado entre o escritório e as escadas. A
cozinha em termos de estrutura não mudou muito, mas havia uma porta com 2
degraus que comunicava com a sala que hoje tem vista para a horta. E essa sala
era muito engraçada porque quando entravamos subiam-se uns degraus (ficávamos
ao nível da horta) e tínhamos um hall com cabides, um canteiro com uma árvore e
saída para o exterior. Mas se entrássemos para a sala encontrávamos uma sala
tipo mezzanine, com chão em madeira e ao fundo uma porta de acesso ao jardim,
também com escadas pois aí estávamos um nível abaixo do jardim (naquele tempo)
com relva e árvores.
Agora
vamos subir à creche, na altura era o último piso! Subíamos por uma escada de
madeira, como em tantas casas, e que terminava numa porta em vidro. A copa não
mudou muito, mas já lá não estão as cadeiras de madeira forradas com tecido ao
xadrez branco e azul. Em frente das escadas ao entrar havia uma parede com um
espelho, que utilizávamos como placar. O berçário era onde está hoje mas ao
contrário, ou seja entravamos e não tinha a copa de leites, era um pequeno
corredor que nos levava até uma sala em tons de amarelo, com uns cortinados
brancos recolhidos ao lado. Lembro-me de um sofá que dividia a área de brincar
da área de berços que era na altura no local onde é agora a área de berços da
sala do lado. E a sala do lado era muito colorida, tinha uma parede azul, uma
rosa e uma branca com umas ondas, e dessa sala uma porta de correr dava
acesso a outra sala, a sala de aquisição
de marcha que se situava onde agora está a saída de emergência e a área de
refeições e a atual Sala Montessori. Essa sala tinha uns estores brancos com
bolas coloridas e era envidraçada para a circunvalação, tendo uma altura de
parede que permitia aos bebés agarrarem-se e se segurarem, ganharem equilíbrio
e começarem a andar. E foi dessa sala que comigo a Cláudia, a Ana Paula, a
Paula Marques e a Carina acompanharam com algum entusiasmo e curiosidade o
inico das obras. Lembro-me do dia em que chegou uma grua "xpto" que
não podia começar os trabalhos porque estava mau tempo, e das escavações para
se baixar o jardim... muitas crianças aprenderam a andar acompanhando de
camarote as obras do exterior.
Reabrimos
em agosto de 2009 já com o lado novo pronto, foi lá que iniciamos o ano letivo
com apenas metade do edifício a funcionar, e em novembro pudemos ocupar
definitivamente todo o edifício.
Penso
que as pessoas fazem o lugar, mas por vezes o lugar também ajuda a fazer as
pessoas, sinto alguma nostalgia dos tempos do colégio mais pequeno, pelo
aconchego. Às vezes para recordar um
bocadinho, e para que a memória não me deixe esquecer, vou ao Google Maps onde
ainda é possível encontrar restos desse tempo de transição e de mudança.
Saudade,
Educadora Ana Rita Maia
Por que há ondas grandes e pequenas?
Desde
o início do ano em todas as Assembleias Semanais, os alunos do 1.º ano
revelam as suas curiosidades e divertem-se imenso a descobrir e desvendá-las.
Por isso, criámos o Centro de Investigação, espaço mais relacionado com a área de Estudo do Meio, mas que integra muitas outras. O Centro foi inaugurado com uma investigação sobre a razão de haver ondas grandes e ondas pequenas.
Concluímos que o tamanho das ondas depende de 3 fatores:
Por isso, criámos o Centro de Investigação, espaço mais relacionado com a área de Estudo do Meio, mas que integra muitas outras. O Centro foi inaugurado com uma investigação sobre a razão de haver ondas grandes e ondas pequenas.
Concluímos que o tamanho das ondas depende de 3 fatores:
-
a ação do vento sobre a superfície da água;
-
o terreno por baixo da água, no caso de haver fundões, o vento provoca
movimentos rotativos que geram ondas gigantes;
-
a forma costeira dos países, que pode provocar ressaltos da água, no caso de
falésias ou arribas, e como consequência ondas elevadas.
Os textos foram escritos pelo aluno Guilherme, que foi quem colocou a pergunta: Por que há ondas grandes e pequenas?
Os textos foram escritos pelo aluno Guilherme, que foi quem colocou a pergunta: Por que há ondas grandes e pequenas?
Professora
Maria Inês Porto
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