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E de facto, o inicio do controlo
esfíncteriano está dependente de
múltiplos factores sendo o principal, a ter em consideração por pais e
educadores, o desenvolvimento da criança além da idade.
Vejamos:
Até aos 18 meses, em termos desenvolvimentais, as conexões de ligação da bexiga e intestino do bebé ao cérebro ainda não se desenvolveram completamente. Isto implica que o esvaziamento de bexiga e intestino aconteçam de forma espontânea, e inconsciente. No entanto, podemos ajudar a criança a ir tomando consciência destes fenómenos utilizando as palavras "chichi" ou "cocó" durante a muda da fralda. Em casa os pais poderão optar por deixar a criança vê-los usarem o quarto de banho, mas isto cabe a cada família decidir.Pelos 18 meses, as conexões anteriormente referidas deverão esta devidamente desenvolvidas, então a criança começa a ter algum controlo sobre os movimentos da bexiga e intestino, as fraldas começam a estar mais tempo secas, e criança toma consciência do que acontece quando faz chichi ou cocó. Nesta altura poderemos apresentar o pote/ bacio à criança (devendo ser o mais simples possível, sem acessórios: música e afins...) mas sem esperar que faça real uso deste.
Até aos 18 meses, em termos desenvolvimentais, as conexões de ligação da bexiga e intestino do bebé ao cérebro ainda não se desenvolveram completamente. Isto implica que o esvaziamento de bexiga e intestino aconteçam de forma espontânea, e inconsciente. No entanto, podemos ajudar a criança a ir tomando consciência destes fenómenos utilizando as palavras "chichi" ou "cocó" durante a muda da fralda. Em casa os pais poderão optar por deixar a criança vê-los usarem o quarto de banho, mas isto cabe a cada família decidir.Pelos 18 meses, as conexões anteriormente referidas deverão esta devidamente desenvolvidas, então a criança começa a ter algum controlo sobre os movimentos da bexiga e intestino, as fraldas começam a estar mais tempo secas, e criança toma consciência do que acontece quando faz chichi ou cocó. Nesta altura poderemos apresentar o pote/ bacio à criança (devendo ser o mais simples possível, sem acessórios: música e afins...) mas sem esperar que faça real uso deste.
Entre os dois e os três anos, os músculos da
bexiga e do intestino vão-se fortalecendo, aumentando a capacidade de "se
conter". Psicologicamente esta é a fase em que a criança gosta de agradar,
imitar e é capaz de seguir instruções simples, desejosa de independência com um
grau razoável de coordenação, permite-nos um treino de pote mais consciente e
gratificante para a criança que rapidamente começa a ver os resultados do tempo
passado no pote/ bacio.
Esta será a fase ideal para o inicio do treino,
mas com espectativas moderadas pois muitos acidentes irão acontecer. Um
processo por vezes longo, iniciado na sala de um ano, acompanha grande parte
das crianças na transição para a sala dos 2 anos. Depois há também que ter em
consideração que muitas crianças só o iniciam na sala de 2 anos por terem menos
de 18 meses, ou porque não estão preparadas para o iniciar.
A este processo cabe um papel fundamental à
família: continuidade da rotina no fim de semana e férias. Gradualmente os
educadores informam quais os horários em que as crianças vão ao pote/ bacio na
creche para que em casa os cumpram ao fim de semana e férias escolares.
Para finalizar e de certa foma demonstrar como o
desenvolvimento da criança é fundamental para este processo, partilharei uma
situação pessoal. Em meados dos anos 80, quando eu frequentava a creche (e com
uma mãe educadora), vivia-se um príodo experimental em que o treino de pote se
iniciava aos 9 meses. Ficávamos imenso tempo no pote e... nada. Resultado:
perceberam finalmente que quer começando o treino aos 9 meses quer aos 18 (mais
ou menos), adquiriamos o controlo esfincteríano na mesma altura, após os 24
meses.
Educadora Ana Rita Maia