Quando
é planificada uma semana de atividades, apenas estão presentes atividades
orientadas em que se vai tentar que a criança adquira um conjunto de
competências numa determinada área. E o brincar, não é planificado? Ao brincar
a criança está na mesma a adquirir competências, tal como acontece nas atividades
planificadas.
Tendo
em conta esta premissa, será importante as crianças brincarem?
Tal
como refere Machado:
“Brincar
é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para
verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo
distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as
primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro
do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o
mundo.” (2003:37)
Este autor acrescenta ainda que:
Este autor acrescenta ainda que:
"(…) ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente
para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de
aprender; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante de
brinquedos propõem que ela aprenda.” (2003:37)
Neste sentido, ao brincar de forma espontânea a criança vai expressar os seus instintos e as suas vontades, que irão servir de alavanca e orientação para auxiliar no desenvolvimento da inteligência, conseguindo desta forma, desenvolver apetências ao nível individual e social. Passando agora para a prática, o jogo simbólico, desenvolve competências em questões como o respeito de regras que se aplicam na brincadeira mas também na sua vida. Para além disso, proporciona a criatividade, já que ao representar diferentes papéis, a criança reproduz e cria diferentes personagens do seu dia-a-dia. Através destas simples, mas importantes brincadeiras, a criança aprende a expressar as suas emoções, tristezas, medos… sempre de uma forma lúdica e motivadora.
Para concluir esta ideia, com esta pequena análise aprende-se a importância do brincar, no sentido em que estimula a imaginação e o afeto, mas também auxilia o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais.
Neste sentido, ao brincar de forma espontânea a criança vai expressar os seus instintos e as suas vontades, que irão servir de alavanca e orientação para auxiliar no desenvolvimento da inteligência, conseguindo desta forma, desenvolver apetências ao nível individual e social. Passando agora para a prática, o jogo simbólico, desenvolve competências em questões como o respeito de regras que se aplicam na brincadeira mas também na sua vida. Para além disso, proporciona a criatividade, já que ao representar diferentes papéis, a criança reproduz e cria diferentes personagens do seu dia-a-dia. Através destas simples, mas importantes brincadeiras, a criança aprende a expressar as suas emoções, tristezas, medos… sempre de uma forma lúdica e motivadora.
Para concluir esta ideia, com esta pequena análise aprende-se a importância do brincar, no sentido em que estimula a imaginação e o afeto, mas também auxilia o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais.
Sabemos
que brincar é uma atividade natural da criança. Mas porque é que a criança tem
necessidade de brincar? A criança brinca por prazer, por distração, mas também
na pesquisa de novos saberes e mais conhecimento. Durante a sua brincadeira a
criança experimenta e descobre de forma autónoma; valoriza-se a si mesma e
entende as limitações pessoais; é ativa dentro de um ambiente seguro, que
encoraja e consolida o desenvolvimento de normas e valores sociais. Para além
de tudo isto comunica, questiona, interage com os outros, desenvolvendo um
conjunto de regras/competências vitais para a sua vida futura. Todas estas
competências são adquiridas de forma mais natural durante esta atividade.
Brincar
é importante porque é a base de uma educação feliz e sólida. Tão ou mais
importante como é para o adulto trabalhar, é o que a faz sentir-se ativa,
criativa e que lhe dá abertura para se relacionar e conhecer os outros.
Para
terminar, e para sintetizar tudo que já foi dito,
“O
brincar é o principal meio de aprendizagens da criança (…) [onde] gradualmente
desenvolve conceitos de relacionamento causais, o poder de discriminar, fazer
julgamentos, de analisar e sintetizar, de imaginar e formular”. (2002:36)
Educador José Pedro Gonçalves
Sem comentários:
Enviar um comentário