O controlo dos esfíncteres
é fundamental que se reúnam uma série de condições, pois este demora algum
tempo e requer paciência e bom senso, por parte dos adultos envolvidos no
processo. Os pais e a equipa educativa têm um papel muito importante nesta fase
e precisam de atuar em conjunto para identificar os sinais de maturidade das
crianças para ajudá-las e orientá-las no uso do “pote” e/ou sanita.
Quando se deve começar a habituar a criança ao “pote”?
A resposta não pode ser
generalizada. O treino só deve ser iniciado quando a criança começa a ser capaz
de ter micções abundantes e espaçadas, aparecendo com as fraldas secas durante
algumas horas, com intervalos relativamente regulares.
A criança não deve ser
obrigada a permanecer sentada no pote, sem entender porquê ou para quê, tendo a
sensação que não corresponde às expectativas dos adultos. O treino não deve ser
dramatizado, mas integrado na aprendizagem diária da criança, com tanta
importância como aprender a vestir-se ou comer sozinha.
É importante motivar a
criança e elogiá-la sempre que consegue fazer no pote a “chichi ou cocó”.
Sempre que acontece um “acidente” a roupa deve ser mudada, não ceda à
tentação de ralhar, punir ou humilhar a criança, porque isso só irá fazer com
que ela se sinta desvalorizada ou incapaz.
Deixar as fraldas não é só
trabalho para as crianças, mas também para os pais, pois este processo é uma
caminhada que não acontece de um dia para o outro, pois não é uma tarefa fácil
para a criança e ela precisa de toda ajuda e compreensão.
Na prática:
- Leve o seu filho para a Creche com roupas práticas, para que ele próprio comece a ser capaz de se despir sozinho;
- Leve o seu filho com as
cuecas vestidas por cima da fralda; - Se o seu filho se molhar tem que ter outra muda de roupa completa: camisola, body, calças, cuecas, meias (e sapatos);
- Para que o retirar das fraldas decorra o melhor possível, a instituição e os pais devem estar em sintonia. O diálogo com a equipa é essencial neste processo;
- Para que o retirar das fraldas decorra o melhor possível, a instituição e os pais devem estar em sintonia. O diálogo com a equipa é essencial neste processo;
- Trata-se
de um processo gradual, logo, será iniciado com um pequeno grupo de crianças.
Conforme estas vão sendo capazes de controlar os esfíncteres, outras crianças
serão introduzidas.
Educadora Joana Patrício, Sala Lev Vygotsky
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