A Matemática está
presente no nosso dia a dia desde o nascimento, tudo gira em volta de números,
cores, figuras geométricas e medidas.
A brincar, as crianças
têm contacto com a Matemática de forma inconsciente, distinguem o pesado do
leve, medem distâncias, desenvolvem conceitos espaciais como em cima e em
baixo, fora e dentro, à frente e atrás. A Matemática está presente em todas as
atividades diárias, e desta forma ela deve ser ensinada como instrumento para
interpretação das coisas que rodeiam as nossas vidas, tornando as crianças
capazes de resolver problemas, criativas e responsáveis, e não apenas
desenvolver a capacidade de memorização, alienação e exclusão.
As crianças quando
estão a distribuir os materiais pelos colegas, estão a trabalhar matemática
fazendo a seriação dos materiais. Quando ajudam os adultos a colocar a mesa
fazem a contagem das crianças do grupo e fazem a relação dos talheres e
guardanapos necessários para o número de crianças. Em todos os momentos do dia
a Matemática assume um lugar de destaque, mesmo que não seja planificado em atividades
matemáticas ela apresenta-se nas nossas vidas de forma constante, sem que seja
rigorosamente registada em papel e a representação dos números, aprender números
não é de todo apenas aprender a quantificar objetos, não desvalorizando a sua importância.
Os educadores devem
desafiar as crianças para resolver problemas, promover a autonomia e
independência, criatividade, e a verbalização e cada uma no seu tempo vai
conhecer o mundo dos números e do raciocínio-lógico. As crianças que exercitam
a mente sendo expostas a pensar, raciocinar, esperar pela sua vez, trocar
ideias, presistirem até perceberem algo, serão capazes de mais tarde no seu
precurso académico aprender e interpretar matemática.
Estimular
o raciocínio-lógico matemático é estimular o desenvolvimento mental, é saber
pensar. Na sala, o educador deve propiciar um ambiente matemático, com
exporação de ideias matemáticas, sejam elas numéricas, geométricas, medidas,
noções espaciais, de uma forma que as crianças entendam a matemática como algo
que faz parte das suas vidas.
Educadora Carolina Lopes, Sala Célestin Freinet
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