A
melhor forma de despertar o gosto pela Matemática desde os primeiros anos de
vida é a brincar!
“A
brincar?”, dizem vocês! Sim, é através do jogo lúdico que as crianças descobrem
coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos,
estabelecem relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas,
ocupam um espaço e assim vivem e descobrem a Matemática. Uma criança aprende
muito de Matemática sem que o adulto precise ensiná-la, pois a Matemática está
presente na arte, na música, em histórias, na forma como organizamos o
pensamento, nas brincadeiras e nos jogos infantis. Contudo, o adulto deve
impulsionar este conhecimento, promovendo experiências e disponibilizando tipos
de materiais que possibilitem às crianças tais descobertas.
É
importante para um educador perceber que pode trabalhar a Matemática,
principalmente em idades mais precoces, sem se preocupar tanto com a representação
dos números ou com o registro no papel e que pode colocar em contacto com a Matemática
crianças de todas as idades, desde bebês.
Podemos
pensar a Matemática a partir de uma proposta não-escolarizante, que permita à
criança criar, explorar e inventar seu próprio modo de expressão e de relação
com o mundo. Tudo o que temos de fazer é criar condições para que a Matemática
seja descoberta, oferecer estímulo e estar atentos às descobertas das
crianças.
O trabalho
de Matemática na infância deve, dessa forma, garantir que as crianças façam
mais do que recitar números e decorar os nomes de figuras geométricas. É
preciso que possam, partindo dos conhecimentos prévios de cada uma, avançar nos
seus conhecimentos mediante situações significativas de aprendizagem. Várias
são as possibilidades para que isso ocorra: as situações de jogos; as
resoluções de problemas; atividades lógicas, etc.
O que vai garantir uma aprendizagem consistente é que
a criança possa ser a protagonista desse processo, ou seja, um ser ativo que
procura respostas a questões verdadeiras e instigantes. Sem nunca esquecer o
papel fundamental do adulto/educador, enquanto promotor e mediador da
aprendizagem, pois possui o papel de acompanhar as atividades, ensinando e
promovendo oportunidades em que a criança possa desenvolver-se mais e de uma
forma adequada à sua idade e grau de desenvolvimento.
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