quarta-feira, 23 de maio de 2018

A Importância da Arte na Educação de Infância

As crianças adoram música, dançar, pintar, jogar e expressar-se de formas criativas. 

Adoram dar sentido ao mundo ao seu redor! 


E nós, como profissionais em Educação de Infância, questionamo-nos várias vezes como é importante o investimento no trabalho que realizamos, não só pelo prazer de ensinar as crianças, mas pela satisfação de sentir que o nosso contributo educativo terá os seus frutos no futuro!



Como o meu trabalho é uma forma de expressão artística em pleno, propus-me refletir sobre a importância da arte na educação infantil, tendo concluído que esta é fundamental no meu trabalho direto com as crianças, não só pelo impacto significativo que a arte tem no desenvolvimento cognitivo, no aumento da autoestima, como na abrangência de todos os agentes envolvidos na aprendizagem: as crianças, os pais e os educadores/ professores!


É importante que a criança tenha oportunidade de aprender num formato multissensorial, e as artes criativas envolvem as crianças através de um ensino multissensorial, onde cada um dos cinco sentidos ativam neurónios específicos no cérebro. Este tipo de atividades/experiências que integram vários sentidos simultaneamente não só proporcionam mais oportunidades de aprendizagem como são responsáveis por impressões duradouras e com maior retenção por parte das crianças. 


Quando perguntamos “Qual foi a coisa que mais gostaste na escola hoje?”, a arte e a música são consistentemente classificadas no topo da lista para as crianças. Por quê? Porque é divertido! Deste modo, aulas de arte e música ensinam as crianças a gostar de aprender e da escola, e tanto pais como professores concordam: todos queremos crianças que adoram a escola e aprender.

Educadora Sandra Moreira, Sala Jerome Bruner

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Frutástico!

Olá, olá!
Hoje foi um dia colorido, cheiroso, divertido e saboroso.
Hoje foi um dia de escolhas, de gostos pessoais e de partilha.
Hoje fomos responsáveis (com a ajuda dos pais) e aventureiros, porque nos atrevemos a experimentar.
Hoje não brincamos na sala, hoje colocamos os aventais e pusemos mãos à obra!
Hoje fomos mais um dia felizes!





Educadora Florbela Rios, Sala Loris Malaguzzi

quarta-feira, 28 de março de 2018

Dia Mundial do Teatro

Com o objetivo de promover a arte do teatro junto das crianças, o Conselho de Educadores realizou, esta terça-feira, dia 27 de março, uma sessão de teatro de sombras sobre a história d’O Macaco do Rabo Cortado, de António Torrado.

A manipulação das diferentes personagens esteve a cargo das educadoras Carolina Lopes e Florbela Rios, da Creche, e das educadoras Joana Patrício e Sandra Moreira, do Pré-escolar.

Para contentamento dos mais pequenos, no final da dramatização, todas as crianças tiveram oportunidade de ir para trás do cenário manipular as imagens, experimentando assim uma nova técnica.



A título de curiosidade, refira-se que esta forma de teatro remonta à época das cavernas, quando os homens primitivos se reuniam à volta da fogueira e se maravilhavam com as sombras produzidas pela luz do fogo. Com o tempo esta técnica foi-se aprimorando em países como a China, a Indonésia e a Turquia, tendo-se tornado uma forma popular de entretenimento tanto para crianças, como para adultos.

O Conselho de Educadores

terça-feira, 27 de março de 2018

Dia Mundial da Marioneta

O Dia Mundial da Marioneta festeja-se todos os anos a 21 de março.

Esta efeméride surgiu através de uma proposta feita pelo Teatro Iraniano Dzhivada Zolfagariho, durante o XVIII Congresso da União Internacional da Marioneta (UNIMA), em Magdeburg, na Alemanha, no ano 2000.

Neste dia, as marionetas estão em destaque nos teatros, museus e noutros espaços culturais de todo o mundo. Assim, na passada quarta-feira, data oficial do evento, as crianças da Sala Loris Malaguzzi receberam a visita de algumas personagens das fábulas de La Fontaine, integradas na iniciativa “O Tio Fontaine”, da Companhia de Teatro ETCetera. Foi uma manhã diferente em que muitos meninos e meninas nem sequer pestanejaram. Adoraram!



Educadora Florbela Rios, Sala Loris Malaguzzi

quinta-feira, 22 de março de 2018

Filosofia para crianças: como abordar e por quê?

A Filosofia torna as crianças poderosas…. Através do Diálogo Filosófico as crianças melhoram as suas competências verbais e argumentativas e o seu pensamento crítico. A filosofia ensina a criança a verbalizar aquilo que pensa, a cooperar na resolução de problemas e a desenvolver o seu espírito crítico e criativo face ao mundo.   

É um projeto que, quando bem desenvolvido, ajuda a criança a construir um laboratório de ideias, onde tudo é pensável e discutível. É a aprendizagem da atividade de pensar, que é feita através da criação de um diálogo e tem como fim promover o pensamento de excelência. É também uma importante forma das crianças desenvolverem autoconfiança, de perderem o medo de falar em público e de se esforçarem por compreender e ser compreendidos pelos outros. 

Assim, no âmbito do Dia Mundial do Pensamento e com base nestes fundamentos, iniciamos no Colégio Espinheira Rio esta experiência, realizando algumas sessões de Filosofia, cujo elemento motivador foi o filme “O Principezinho”, a partir do qual conseguimos abordar temas como o “amor” ou a “amizade”. 


Durante estas sessões, ensinou-se às crianças o ouvir com atenção os seus amigos, o explicar com cuidado e clareza as suas ideias, o aceitar as ideias e as críticas dos outros e o saber criticar com respeito as ideias dos outros. Deste modo, criou-se, através da Filosofia, uma verdadeira comunidade de comunicação dentro da sala de aula, levando as crianças a viver experiências muito significativas ao nível cognitivo, social e afetivo.


Educadoras Joana Patrício e Sandra Moreira, Salas Friedrich Froebel e Jerome Bruner

sexta-feira, 16 de março de 2018

Uma Experiência Diferente... com Mindfulness!

Hoje, de manhã, as Salas Friedrich Froebel e Jerome Bruner, do Pré-escolar, realizaram uma atividade baseada na prática “Mindfulness”.

Esta prática, ao contrário do que muitos pensam, não é meditação nem está ligada a nenhuma prática religiosa. Trata-se de uma prática de exercícios que favorece o desenvolvimento da capacidade de regular a atenção.

A atividade realizou-se num espaço exterior à sala de atividades, para trabalhar a concentração num espaço sem grandes estímulos. A atividade consistiu em desenvolver habilidades de concentração, com a ajuda de um objeto (peluche), que auxiliou a criança a se concentrar no momento presente. Posteriormente, com o recurso a música adequada e orientação apropriada por parte do adulto, fizeram uma “viagem” através do pensamento, que saiu e entrou no colégio numa bola sabão…



Foi, sem dúvida, um momento mágico a repetir!

Educadoras Joana Patrício e Sandra Moreira, Salas Friedrich Froebel e Jerome Bruner

terça-feira, 6 de março de 2018

Visita de uma Enfermeira

Aos três anos a criança tem consciência plena do seu corpo, sente necessidade e curiosidade em se conhecer. Através dele expressa as suas vontades, emoções, explora o mundo que a rodeia, desenvolve aptidões que lhe permitem realizar as suas próprias experiências.

A abordagem do corpo como conteúdo surge da necessidade de acompanhar as crianças no seu desenvolvimento, e ajudá-las na descoberta da sua identidade e da sua progressiva autonomia. Numa fase em que a linguagem ainda não atingiu toda a dimensão comunicativa, a criança sente necessidade de manifestar-se através do corpo na sua relação com o espaço, colegas, adultos e objetos.

Na sala, o projeto “Descoberta do Corpo Humano está a ser abordado com entusiasmo pelas crianças e a interação da família com o colégio tem sido muito enriquecedora.

No dia 22 de fevereiro, tivemos a presença de uma mãe que veio falar da sua profissão. Explicou às crianças que ser enfermeiro é ter o poder de cuidar das pessoas, de ajudar quando mais precisam, é ser uma mais-valia para a sociedade. Entre outros assuntos, abordou a importância de lavar as mãos e explicou como o fazer corretamente.




Durante a atividade, teve ainda tempo para desmistificar alguns medos relacionados com as vacinas e as feridas, utilizando o faz de conta. 

Educadora Joana Patrício, Sala Friedrich Froebel