quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

À Descoberta dos 5 Sentidos

Os sentidos são responsáveis pela nossa capacidade de interpretar o ambiente, ou seja, por captar diferentes estímulos ao nosso redor. Eles são utilizados em todos os momentos da nossa vida, embora nem sempre nos apercebamos da importância de tê-los e conhecê-los. 

Foi neste sentido que achei pertinente dar a conhecer ao grupo a importância dos órgãos dos sentidos. Este interesse partiu de uma conversa com o grupo, na qual foi questionado o que faltava saber sobre o corpo humano.

Depois de termos falado e explorado o tema, realizou-se uma degustação de diferentes alimentos. As crianças tinham de estar de olhos vendados para identificar o alimento, através do olfato, do paladar e do tato.


Trabalhar esta temática ajudou as crianças a desenvolver a sensibilidade e perceção do ambiente que as rodeia, incentivando-as também a compartilhar as sensações e a descrevê-las, tal como afirma Maria Montessori “A educação sensorial é necessária, com base na educação estética e da educação moral. Ao multiplicar as sensações e ao desenvolver a capacidade de apreciar as mais ínfimas diferenças entre os estímulos, afinamos a sensibilidade”.

Educadora Joana Patrício, Sala Friedrich Froebel

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Exploração Sensorial

O corpo da criança é o seu veículo de aprendizagem e vivência por excelência, assim, faz todo o sentido ajudá-la a conhecer o mundo, o outro e o “eu” através da exploração dos cinco sentidos.

As crianças crescem a tentar descobrir o meio que as rodeia e fazem-no a brincar, e para isso usam o corpo e sobretudo os sentidos para observar as pessoas ou objetos em movimento, sentem a temperatura das coisas, ficam atentas a uma voz e põem na boca tudo o que conseguem agarrar. Por meio da exploração, da curiosidade e da observação, as crianças procuram entender o como e o porquê das coisas que as rodeiam.

Assim sendo, na Sala Maria Montessori proporcionam-se atividades que promovem a descoberta do meio envolvente e a exploração dos cinco sentidos, e aproveitando a chegada do frio e do inverno a possibilidade de pintar com gelo e brincar com a neve.





Este e outro tipo de contacto sensorial, adaptado e contextualizado à faixa etária, florescem nos bebés e crianças uma variedade de emoções como a alegria, a tristeza, a surpresa, a aversão ou até mesmo o medo, tornando-as mais ativas, dinâmicas, criativas, emocionalmente equilibradas e saudáveis. Ainda mais, faz com quem sejam capazes de realizar melhor as atividades propostas, em encontrar soluções e a apresentar uma boa socialização.” (Hohmann & Post, 2003).


Educadora Maria João Paiva, Sala Maria Montessori

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

O Monstro das Cores

As histórias e os contos infantis são ótimos para aprender e ensinar, através deles podemos encaminhar a nossa prática pedagógica para a aprendizagem do tema que queremos trabalhar.

A leitura da história, “ O Monstro das cores”, um livro de Anna Llenas, teve como finalidade, para além da aprendizagem das cores, a abordagem às emoções.

Na história cada emoção está associada a uma cor, que o monstro vai experimentando à medida que vai alterando os seus sentimentos. A menina encontra um monstro confuso, com todas as cores misturadas, e vai ajudá-lo a ordenar os seus sentimentos, explicando-lhe o significado de estar com raiva, com medo, alegre, triste ou calmo. No fundo, ela explica-lhe as emoções a partir das cores, facilitando às crianças a partilha de sentimentos positivos e o enfrentar de medos e sentimentos negativos.

Na Sala Ovide Decroly fizemos um registo coletivo da história e pintamos o nosso monstro nos seus variados estados de espírito. 

Aqui fica o registo fotográfico do nosso trabalho:  




Educadora Carolina Lopes, Sala Ovide Decroly

Todos Juntos e Misturados

Sim, explorar uma receita é divertido! É ótimo mexer, tocar e sentir os ingredientes… Mas a certa altura a exploração pela exploração não é suficiente.

“O que é isso?”, “Para que é isso?” - são questões cada vez mais recorrentes, por isso, na Sala Loris Malaguzzi temos vindo a tentar responder de forma diferente e engraçada a estas dúvidas, indo ao encontro das nossas intenções pedagógicas.

E foi assim que surgiram os números, sob a forma de ovos. Primeiro as quantidades e medições, com recurso a copos de farinha e açúcar. Depois as reações químicas e a magia do fermento! Ora, uma atividade por muito simples que possa ser tem sempre muito que se lhe diga!








Educadora Florbela Rios, Sala Loris Malaguzzi

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Parede Sensorial

A parede sensorial é sem dúvida umas das áreas mais exploradas da sala.

 

Esta parede acaba por ser um brinquedo único que permite o desenvolvimento da criatividade, da concentração, das sensações e da motricidade fina.

Mais, acaba por ser um lugar de ponto de encontro, onde a exploração pode ser realizada com o outro, desenvolvendo assim a relação entre pares.

 

O input sensorial é parte do desenvolvimento de toda a criança. Deste modo, as experiências sensoriais contribuem para o desenvolvimento do cérebro desde o nascimento do bebé. Tal como refere Ayres (2005), podemos considerar as sensações como “a comida do cérebro”. Ao estimularmos os sentidos estamos a enviar informação através de sinais nervosos ao cérebro para que se estabeleçam ligações neurais importantes. Sem esse envio de informação o nosso sistema nervoso não se desenvolveria adequadamente.


Como referido anteriormente, a construção de paredes sensoriais desenvolve a criatividade das crianças, mas também desenvolve as de quem a constrói. Por isso, pais aventurem-se, sejam criativos e metam as mãos à obra!

Educadora Mariana Espinheira Rio, Salas Jean Piaget e Lev Vygotsky