Unidos na Diversidade

No dia 24 de Outubro comemorou-se mundialmente o dia da ONU (Organização das Nações Unidas). A ONU foi fundada em 1945, após a 2.ª Guerra Mundial com o objectivo não só de evitar um terceiro conflito das mesmas proporções, mas também como uma plataforma de diálogo entre países.

Fazem parte destra organização 193 estados membros, incluindo quase todos os estados soberanos do mundo. Portugal aderiu à ONU em 14 de Dezembro de 1955 e é, actualmente, membro do Conselho de Segurança.

Através de diversas áreas, como a educação, incentivo à ciência e cultura (estes sob o domínio da UNESCO), a ONU tem protegido e promovido o progresso em diferentes áreas pelo mundo todo.

Um ano depois da criação da ONU, foi fundada a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que visa promover a defesa dos direitos das crianças, ajudar a dar resposta às suas necessidades básicas e contribuir para o seu pleno desenvolvimento.

De acordo com a Carta das Nações Unidas, um dos princípios elementares no mundo deve ser o respeito pela diversidade étnica e cultural.

Os alunos da Sala de Estudo fiéis a este princípio recordam esta data alertando para a UNIÃO NA DIVERSIDADE.

“NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, RESOLVIDOS (…) A REAFIRMAR A FÉ NOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM, NA DIGNIDADE E NO VALOR DO SER HUMANO, NA IGUALDADE DE DIREITO DOS HOMENS E DAS MULHERES, ASSIM COMO DAS NAÇÕES GRANDES E PEQUENAS (…) RESOLVEMOS CONMJUGAR OS NOSSOS ESFORÇOS PARA A CONSECUÇÃO DESSES OBJECTIVOS”

in Preâmbulo da Carta das Nações Unidas

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Testemunhos dos alunos:

“Quem é racista, é egoísta” – Ana Silva

“Todos juntos construiremos um mundo melhor” - Carlos Coelho

“Não julgues os outros pela sua aparência, mas pelo seu interior” – Madalena Rio

“A união dos povos faz a força do mundo” – Margarida Sousa

SALA DE ESTUDO

"A Comunicação Humana" - Língua Gestual

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, os alunos da Sala de Estudo estiveram a desenvolver, durante o mês de Outubro, o bloco: “Os Símbolos”, que tem como um dos temas a exploração da língua, enquanto sistema de comunicação específico e exclusivo do ser humano.

Uma das questões levantadas no início do trabalho foi saber se a Língua Gestual se tratava efectivamente de uma língua ou de uma linguagem. Os alunos acabaram por descobrir que a Língua Gestual possui características que fazem dela uma língua tais como: a existência de um sistema gramatical, de variantes de país para país, e o facto de ser partilhada por uma comunidade de pessoas que a utilizam como a sua forma de expressão mais natural através de um sistema de representação icónica das letras do alfabeto.

Os alunos sabem hoje que a Língua Gestual é a forma pela qual comunicam pessoas que não conseguem verbalizar sons e / ou não conseguem ouvir e que constituem a comunidade surda. Para isso, essas pessoas utilizam os movimentos das mãos, do corpo e das expressões faciais.

Ao contrário do que muita gente pensa, os alunos tomaram conhecimento que a Língua Gestual não é igual em todo o mundo. Ficaram ainda a saber que os surdos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua diferente e que em Portugal se fala a Língua Gestual Portuguesa.

Durante as várias sessões de trabalho, os alunos aprenderam também os seus primeiros gestos como se apresenta nos vídeos seguintes.

CUMPRIMENTAR

AGRADECER

O NOME

OS NÚMEROS

SALA DE ESTUDO

Horta Pedagógica

Todos sabemos que o Homem precisa de estar em contacto com a Natureza e que depende dela para sobreviver.

Desde há muito tempo, que o ser humano se apercebeu das vantagens do cultivo da terra para retirar dela os alimentos de que necessita.

Hoje em dia, só encontramos vestígios da agricultura no meio urbano, sob a forma de pequenas hortas familiares. Por isso, a Horta Pedagógica do colégio é importanete para que os alunos possam realizar actividades no meio natural. Conhecer os calendários de sementeiras, as origens e as famílias a que pertencem as várias plantas e finalmente as receitas que podemos confeccionar com as mesmas. Para além de conhecimento científico, esta actividade é uma mais valia para o quotidiano de qualquer indivíduo, independentemente da sua idade.

Trabalhar a terra é uma forma de ocupar os tempos livres e de aprender!

Contudo, para mantermos a horta em bom estado de conservação é proibido:

- calcar os canteiros;

- deitar lixo;

- arrancar as plantas;

- colher os frutos e os outros produtos sem a presença dos docentes;

- partir os galhos / ramos das árvores;

- regar as plantas em exagero e fora do horário estabelecido;

- brincar junto dos canteiros;

- fazer as necessidades fisiológicas na horta.

Cuidar da horta é um dever de todos!

Conserva-a limpa e saudável!

Plantação de Espinafres



SALA DE ESTUDO

Bolo de Agrião

Este é o bolo que fez,

A avó da Lara! A avó Maria Inêz!

Vejam lá! Quem havia de dizer?

Um bolo de agrião… Estranho, é verdade!

Mas muito bom! Com sinceridade!

Um sabor viciante,

Uma cor aprazível,

Fez este bolo verde

Verdadeiramente apetecível.

E a cobertura então?

O pormenor do Kiwi?!

Há muito tempo que não víamos

Um bolo assim por aqui!

Agora só nos resta,

Agradecer desde já!

A receita do bolo a usar

No primeiro dia do chá!

SALA DOS 3 ANOS - B

Projectos e Aprendizagem Cooperada

Na sala Loris Malaguzzi/ e Ovide Decroly, que correspondem aos grupos de 4 e 5 anos respectivamente, trabalhamos preferencialmente com base no MEM (movimento de escola moderna).

Uma metodologia de aprendizagem cooperada, onde os projectos de pesquisa são uma das principais fontes da construção de conhecimento, bem como da aprendizagem do trabalho em equipa, do respeito mutuo pelas opiniões e responsabilização por tarefas.

Daqui a algum tempo poderei centrar-me mais sobre este método, mas para já este pequeno texto serve apenas para partilhar com a comunidade educativa, e com alguns curiosos que visitem o nosso site, que na nossa sala os projectos já arrancaram. É a vantagem de estar com um grupo de crianças mais velhas, que já são capazes de proporem autónoma e directamente temas de pesquisa, de acordo com o que mais desperta o seu interesse. São capazes de abordarem o tema, partilhando com o pequeno grupo aquilo que já sabem, mas também o que querem saber.

Neste momento temos 4 projectos em curso:

O primeiro surgiu de uma pequena actividade da hora do conto, centrada na história de José Saramago A Maior Flor do Mundo, seguida da exploração de palavras da história e da reconstrução do conto “com palavras mais simples”, conforme o apelo do autor.

- “Vamos construir a maior flor do mundo?” E lá a fomos construindo: cada um faz a sua pétala (a Rita e a Cláudia também!) e depois juntos pintamos um enorme caule verde! E já está pendurada indicando o caminho até à nossa sala!

Exploramos a constituição de flores, há tantas diferentes que podemos observar e registar! Descobrimos que existem mesmo flores gigantescas (pelo menos uma no México e outra na Indonésia).

Vimos o filme inspirado na história de Saramago, e quisemos também fazer o nosso filme… mas dá muito trabalho: construir personagens e cenários, fotografá-los, colocá-los em sequência, acrescentar o texto (a Rita ajuda-nos a escrever algumas palavras no computador!)… e ainda há muito trabalho pela frente!

Entretanto, surgiram e já iniciamos os seguintes projectos: Dinossauros; Vulcões; Insectos. De casa chegaram pesquisas em texto, imagens, CDs e DVDs, Brinquedos…

Obrigada Pais, por nos ajudarem a tornar esta metodologia possível!

Bom ano lectivo 2011/2012!

 

SALA DOS 4 E 5 ANOS

Brincar, Descobrir e Aprender - Isto é Crescer!

Loris Malaguzzi disse em tempos e em jeito poético, que a escola e a cultura nos transmitem a ideia que o jogo, o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação, a razão e o sonho são coisas que não estão juntas. Felizmente que com a seu contributo e de outros pedagogos, é hoje possível perceber e ver uma outra realidade…

Olho os meninos na área das ciências, onde analisam à lupa pequenos dinossauros de brincar, ou as pedras e as conchas que trouxemos da praia, ao mesmo tempo que as lavam apercebendo-se e comentando texturas e tamanhos… observando-as e registando criticamente.

“Brincando”, e sem ainda saberem o seu nome, descobrem-se novas formas geométricas, … e como as podemos reinventar!

Vejo todos os dias o chão de linóleo cinzento, onde assenta um tapete vermelho de borracha, transformar-se num relvado verde onde podemos fazer intermináveis piqueniques.

Ouço-os dizerem que não sabem ler, mas logo a seguir são capazes de narrar uma história partindo das imagens de um livro e copiarem algumas palavras.

São capazes de se envolverem em grandes projectos de pesquisa, partindo do que já sabem e o que querem saber!

E todos juntos, partindo do simples desenho partilham a sua visão: - “É um arco-íris”, “é um túnel”, “são uns olhos”, “é um sol às cores!”

Sinto a felicidade das conquistas individuais, relembro o percurso de crescimento conjunto e tento imaginar o tempo de aprendizagem futuro!

Bom ano lectivo 2011/2012!

SALA DOS 4 e 5 ANOS

O Blogue Oficial do Colégo Espinheira Rio

Actualmente, a proliferação de blogues na Internet espelha a necessidade que o cidadão comum tem em demonstrar a sua necessidade de comunicar periodicamente, expressando as suas ideias e partilhando interesses. Tratam-se de instrumentos que revelam a vontade expressa de reduzir o afastamento involuntário a que muitas vezes somos outorgados na sociedade. 

O mundo em geral e os estabelecimentos de ensino em particular, conhecem assim uma maior diversidade interpretativa e, consequentemente, uma maior mobilização em redor de pequenas ou grandes causas. 

Uma vez que o recurso aos blogues não exige grandes conhecimentos de programação ou informática, aumenta exponencialmente o leque de interesses e interessados por este veículo comunicativo.

Atento às novas tecnologias e sobretudo às novas plataformas de comunicação, o Colégio Espinheira Rio com a criação do seu blogue oficial vem promover aquilo a que chama de “uma educação participada” e que é no fim de contas o slogan da instituição. 

Os nossos objectivos são simples: trazer a sala de aula a casa e os encarregados de educação ao colégio.