terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"Meio Quilo" de Receitas

Há pouco tempo em casa, vendo a minha planificação, perguntaram-me porque é que fazia atividades de culinária e se de facto elas (as crianças) participavam… Ora aqui está o mote para este artigo!
 
1.º - As atividades de culinária são pensadas e planeadas para que, por exemplo, crianças mais inibidas participem mais ativamente nas atividades dando oportunidade para que se coloquem questões sobre o que se está a fazer, sobre gostos e expressar opiniões durante o processo. Muda-se um pouco o ambiente e os instrumentos de aprendizagem e os ovos, a farinha, as cenouras e o açucar tornam-se atores principais.  Dividem-se tarefas e apela-se à responsabilidade de cada um durante a mesma.
 
 
É necessária organização e planificação do que se vai fazer e o que vai ser necessário. A atividade pode ensinar muitas coisas. Dependendo do prato escolhido, pode-se contar a história de uma região onde ele foi inventado. Ou curiosidades culinárias. A receita em si pode ensinar muita matématica: quantidades, números de colheres. Até química e física pode entrar no processo. Eles adoram misturar o pó mágico que faz crescer todos os bolos!
 
2.º - As crianças vão, gradualmente, assumindo um papel mais ativo na confeção da própria receita. Passa-se de observar para atuar mais intensamente: na nossa sala as crianças mexem a massa, introduzem os ingredientes contando-os, mais tarde, regista-se como se fez, recordando todo o processo! Quanto mais receitas fazemos, maior é a capacidade de prever quais os ingredientes que delas fazem parte! E… tal como o fermento faz crescer também a diversidade de experiências o fazem!
 
Educadora Florbela Rios

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